terça-feira, 5 de outubro de 2010

I'm Iron Man


A melhor coisa do primeiro filme de Tony Stark, é como ele começa. Qualquer filme que use AC/DC na trilha sonora, ganha automaticamente o meu respeito. Quando usam a minha música preferida do AC/DC (Back in Black) na primeira cena, é amor a primeira vista.
Não li os quadrinhos, não vi os desenhos, mas uma coisa eu posso dizer: Sou fã do Tony Stark. O seu sarcasmo e egocentrismo são irritantes e, ao mesmo tempo, incríveis. Um anti-herói apaixonante com todos os seus defeitos e inúmeras qualidades. Ok, ok... Talvez a escolha do ator seja o que me faça adorar o personagem. Robert Downey Junior é um gênio em qualquer papel que interprete. Um personagem que seja cheio de manias, sarcasmo e piadas é perfeito para ele. Fato. Também é fato que eu adoro o RDJ, então, talvez, eu seja um pouco tendenciosa para opinar sobre seus trabalhos. (O que me lembra: Em breve, um post sobre Sherlok Holmes).
Sobre o enredo do filme, não tenho muitas criticas negativas... É um filme empolgante e que não perde o ritmo, nem mesmo em cenas mais tranqüilas, isso vale para o primeiro e o segundo filme. Não acho necessário escrever a história do filme, mesmo por que ela conta, basicamente, como ele construiu a armadura, os problemas que teve e os inimigos que enfrentou. Como todo bom super-herói passa por momentos com decisões difíceis e que mudam sua vida. O maior inimigo de Tony no segundo filme é ele mesmo. Sem saber como contornar o obstáculo, o Homem de Ferro se vê num beco sem saída ao notar que ao construir um mini reator para salvar sua vida, também está se envenenando. Porém, como um bom gênio em física, ele resolve o problema (com a ajuda do pai morto).
Quando assistimos o primeiro e o segundo filme em seqüência notamos duas coisas:
1- Tony aprendeu a aterrissar.
2- Ele também aprendeu a tirar a armadura sem brigar com os braços mecânicos que o ajudam.
Claro que tem algumas coisas que eu não gosto no filme, a primeira delas é a Pepper. Ela é estranha... Talvez não goste dela por causa da atriz, talvez por ela ser chatinha mesmo... Eu não sei, mas essa tal de Pepper não me desce, muito sem graça para ser o par do Tony. Outra coisa que eu não gostei foi que trocaram o ator que interpreta o Rhodey, amigo do Stark. Não que o ator do segundo filme seja ruim, ele não é. Mas eu tenho certa implicância com a troca de atores para fazer um mesmo personagem.
O segundo filme saiu à pouco tempo, portanto ainda temos que esperar bastante para acompanhar o terceiro. E torcer para não trocarem nenhum personagem...
E, se for pra trocar alguém, que seja a Pepper.

The Walking Dead

Prometi um post sobre "Iron Man" hoje, eu sei. Tony Stark estará aqui, mas somente a noite. No momento dei uma escapadinha das criações gráficas só pra comentar uma coisa: Zumbies são a maior invenção de todos os tempos.

Nunca vi, ou pelo menos não me lembro de ter visto, nenhum zumbie em Supernatural, embora Dean já tenha dito que adora caçar esse tipo de 'criatura'. Bem Dean, não sei por onde você está agora, mas você bem que poderia dar um pulinho na nova série "The Walking Dead" que estréia no dia 31 de outubro. Sim crianças, a série irá ao ar no Dia das Bruxas. Quer algo mais sugestivo?
A história é sobre um policial que e baleado e acorda, tempos depois, em um hospital. Nenhum problema até aí, ou pelo menos, parece que não. Afinal, levar tiros é ruim, mas é algo que pode acontecer a qualquer policial, certo? Certo.
A parte ruim é que ele acorda em um mundo tomado por zumbies! É o apocalipse zumbiático (existe essa palavra?). Agora ele precisa atravessar o país para tentar encontrar sua família. Own, que bonitinho, que coisinha cuti cuti de se fazer! Atravessar o país para procurar a  família não é interessante. Estourar os miolos de um bando de zumbies sanguinários, é!
Zumbies já foram explorados em vários filmes, recentemente "Zumbilândia" que eu ainda não vi, mas já estou na fila pra alugá-lo na locadora. Tem os clássicos "a volta dos mortos vivos" e "Resident Evil", além de "Eu sou a lenda". Alguém aí ainda duvida que Zumbies são a coisa mais legal que já inventaram?
A expectativa por essa série é grande, pelo menos da minha parte!
Acompanhe a promo da série:





Ps.: me lembrei de um episódio de Supernatural com Zumbies! Quinta temporada, se não me engano. Até a esposa do Bobby vira zumbie por um dia. Só que os mortos vivos de Sam e Dean não estão tão decompostos assim.

sábado, 25 de setembro de 2010

Não é só o Restart que tem família


Quem tem twitter conseguiu visualizar a Tag #theboysareback no TTBr de sexta-feira, dia 24 de Setembro. Claro que algumas pessoas não sabiam do que significava, mas as pessoas que, como eu, são fãs de uma certa dupla de irmãos, sabia muito bem do que se tratava. Dean e Sam estão de volta e a primeira pergunta que surge na sua cabeça ao assistir o episódio é: “será que ninguém fica morto em Supernatural?”.
Vamos voltar um pouco no tempo e nos lembrar da quinta temporada. Teve quem criticou, teve quem disse que esperava mais. Eu? Bem, eu achei incrível. A série poderia ter sido encerrada naquele momento, daquela forma, que eu estaria satisfeita. Por isso mesmo fiquei apreensiva, com o anuncio da sexta temporada. Será que os escritores e produtores conseguiriam manter a série interessante mesmo depois de explorar todos os caminhos viáveis do enredo? A resposta pra essa pergunta eu ainda não sei. Vou precisar de mais de um episódio pra descobrir se gosto dessa nova fase que Supernatural entrou.
A Season Premiere teve poucas revelações e muitas perguntas foram levantadas. Como Sam saiu do inferno? Ele estava trancado na jaula com Lucifer, Miguel e Adam. Então, por que tiraram apenas ele e deixaram Adam lá? Será que deixaram Adam lá? Será que alguém ainda se lembra do Adam? Vamos deixar o Adam pra lá, aparentemente ele não é importante. Na verdade, uma das primeiras perguntas que eu fiz, gritando e olhando indignada para a tela do computador foi: “CADE O IMPALLA?”, felizmente, o Impalla está a salvo. Se você não quer saber nada sobre o enredo do primeiro episódio, acho que deve parar de ler aqui.
Aos que continuaram, vamos voltar ao assunto. Samuel está de volta. Não, não estou falando do Sam e nem do Samuel Colt. Estou falando do avô de Sam e Dean. Lembram-se dele? Ele aparece na quarta temporada e o Demônio dos Olhos Amarelos, também conhecido como Azazel, o mata logo após fazer um pacto com Mary pela vida de John. Ok, todos se lembram dele... Só que ninguém esperava que ele voltasse.  Ainda não saquei a intenção dos roteiristas trazendo-o de volta. Se trouxessem o John de volta, eu entenderia. Mas o Samuel? Por que?
Tem alguns fatos que temos que nos acostumar, como o novo Dean. As primeiras cenas são ótimas. Alias, a equipe de edição de Supernatural são os melhores. Sempre gostei da forma como editam os vídeos. Os primeiros minutos mostram Dean em sua “Apple pie life” e o antigo Hunter Dean que estávamos acostumados. O irmão mais velho se tornou um pai de família “quase respeitável”, como diz o seu novo e normal amigo. Emprego, esposa, filho... Quem imaginaria Dean recusando o telefone de uma garçonete gostosa?
Por outro lado, temos Sam. Ele não sabe como saiu do inferno e não quer nem tocar no assunto. Passou um ano procurando respostas que não encontrou. Por outro lado, encontrou algo muito mais inesperado: uma família. Seu avô reuniu alguns membros da família Campbell para caçar, afinal, eles vêm de uma longa linhagem de caçadores. Caçar está no sangue. Sua mãe era caçadora, seu avô era, alias, é caçador e, claro, seus 'primos' também são.
Bobby também da as caras no episódio. Ele fica responsável por cuidar de Lisa e Ben enquanto Dean ajuda sua ‘família’ a caçar Djins. Não é preciso dizer que Dean não gosta muito do fato de ter primos distantes se achando mais espertos do que ele.
O fato é que temos que aceitar que Sam e Dean não são mais os mesmos. Os dois garotos da primeira temporada são tão diferentes dos de agora que se você compara uma foto de antes e uma de agora você quase se pergunta se trocaram os atores. Seis anos é muito tempo e é óbvio que eles precisavam amadurecer, mas eu ainda não sei se gosto deles assim, embora eu seja a favor do amadurecimento dos personagens. Dean está mais responsável e solidário com as outras pessoas. O antigo Dean não se importava em agredir alguns civis para salvar milhares de outros. Já o Sam, que era totalmente contra o sacrifício de qualquer pessoa comum, parece já não se importar tanto com a morte de meia dúzia de cidadãos suburbanos... Dean precisou amadurecer para ficar mais perecido com Sam, e vice-versa.
Voltando os parentes que eles acabam de conhecer. Não fui com a cara deles. Nem do avô Samuel e nem dos três primos de terceiro ou segundo grau. Na verdade, eles me lembraram um pouco o Gordon. E todos sabem como o Gordon termina. Agora só me resta esperar o próximo episódio e analisar melhor essa nova fase dos personagens. Dean não precisa voltar a ser um jovem inconseqüente, mas por favor, tragam as piadas e o sarcasmo dele de volta!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O Crime de Humpty Dumpty

Há dois tipos de caras que pensam em como matar pessoas. Psicopatas e escritores de mistérios... Ele é do tipo que ganha melhor... Ele é Rick Castle.
A season premiere de Castle aconteceu no dia 20 de Setembro, mas a legenda só saiu por aqui no dia 24. Quatro longos dias de espera e ansiedade para acompanhar Beckett, Castle, Ryan e Esposito. Antes de comentários sobre o episódio, vamos a uma breve explicação sobre a série.
Rick Castle é um escritor de mistérios, uma máquina de criar Best Sellers... Entretanto, a vida andava um pouco entediante depois que ele terminou uma série de livros matando o personagem principal... Quando ele começa a pensar que nada mais de empolgante irá acontecer, uma bela detetive, Kate Beckett, bate à sua porta perguntando sobre crimes que Castle cometeu. Não, ele não mata ninguém... Não na vida real, pelo menos. Alguém está imitando as mortes que o escritor relata em seus livros, mas está usando pessoas de verdade pra isso. Rick, após insistir muito e usar toda a influência que ele possui no meio político, consegue entrar no caso como ‘consultor’ e acaba ficando na delegacia e ajudando os detetives da homicídios a resolver os crimes mais insanos que aparecem, sob o pretexto de estar fazendo pesquisa de campo para um novo livro, baseado em Beckett. Com teorias dignas de Stephen King, Castle inventa teorias absurdas para a causa da morte de cada vítima. O mais impressionante é que, na maioria das vezes, ele está certo...
Os ‘seriadores anônimos’ devem ter pensado “hey, eu já vi isso antes...”. Sim, vocês viram, em Bones. A bela antropóloga Florence passa pela mesma situação que Castle ao começar a tropeçar em cadáveres que ela pensou que apenas existiam em sua mente e nos livros que ela escreveu.
Claro que, como toda boa série, há uma tensão sexual entre o ‘casal’ principal: Beckett e Castle. Mas, tal como Bones e Booth, eles nunca chegam a admitir isso. A segunda temporada termina com uma grande tensão e, até mesmo, decepção dos fãs. Beckett resolve terminar com o namorado para tentar engatar um romance com Castle, afinal, todos já perceberam o que eles realmente sentem um pelo outro. Infelizmente, o escritor tem outros planos que incluem sua ex-mulher e uma viagem de meses pra uma casa na praia. Com o fim da temporada todos se perguntam o que terá acontecido com a detetive e o escritor. A série retorna e, ao contrário de House, que retoma a história no segundo em que parou, Castle retoma o enredo meses após Beckett quase se declarar para o ‘parceiro’.
A primeira cena é bem tensa, Beckett e Castle, um apontando a arma para o outro. Então, um tiro. De repente, damos um salto no tempo e voltamos três dias. O verão já acabou e Castle prometeu que retornaria no outono, coisa que ele não fez. Essa atitude deixa seus amigos irritados e, ao mesmo tempo, curiosos sobre o que teria acontecido. Mas não há tempo para lamentações, há crimes para serem resolvidos e eles têm um novo caso. Um corpo de uma mulher que se jogou pela janela. Essa mulher carregava na mão um papel com um endereço anotado. Beckett, Ryan e Esposito vão até o apartamento indicado no papel e encontram outro corpo, mas, o mais impressionante, é que encontram Castle com uma arma ao lado do corpo banhado em sangue.
Um ótimo episódio, em minha opinião. Principalmente por Ryan e Esposito. Os dois são parceiros e ajudam Beckett nas investigações, consequentemente, conviveram muito tempo ao lado de Castle, tempo o bastante para se apegar a ele e o considerar parte do grupo, por isso mesmo os dois ficam irritados com o sumiço repentino do escritor e dão ‘um gelo’ quando ele retorna às investigações de homicídio. É divertido ver os dois ignorando os comentários sarcásticos e brincalhões de Castle, já que, na maioria das vezes, eram eles que davam corda para o escritor montar suas teorias dramáticas.
A série ainda é recente, está na terceira temporada e é agora que precisa provar que veio pra marcar território. Por enquanto está indo bem, as mortes são sempre diferentes e a solução é ainda mais impensada. Ou, algumas vezes, é tão óbvia que nem chegamos a cogitar a idéia. Essa temporada começou com o pé direito, uma volta dramática de Castle às salas de investigação de crimes, bem no estilo “Best Seller” que ele tanto gosta de criar.

Ps. Pra quem não entendeu o título: A primeira fala de Beckett no episódio é “O que você está fazendo? Recriando a cena do crime de Humpty Dumpty?”. Ela diz isso após Ryan derrubar um ovo no chão ao tentar equilibrá-lo. Não sabe quem é Humpty Dumpty? Descubra!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Now What?

Finalmente, após semanas de espera, as séries estão retornando com novas temporadas, novos enredos e, grande parte, com novos personagens. Então é hora de retornar com o blog. Pausa dos episódios, consequentemente, pausa do blog... Mas agora estamos de volta, pelo menos, eu estou... Não sei porque usei plural nessa frase... De qualquer forma,  estou testando algumas coisas diferentes no blog, a começar pelo nome. A partir de agora: “Chocolates em Série”, vou ficar testando algumas coisas no blog por hora.. Acostumem-se.
Segunda-feira, dia 20 de Setembro de 2010, foi o dia da reestréia de uma das séries mais cultuadas pelo público e crítica nos últimos anos. Dr. House está de volta, mais sarcástico e inconseqüente do que nunca! Será? Não é essa a impressão que se tem no primeiro episódio da sétima temporada. A sexta terminou com chave de ouro, com a pergunta “E agora?” na boca de todos os fans do médico rabugento e, o primeiro episódio, foi nomeado (apropriadamente) de “Now what?”. O episódio acaba e não responde a pergunta, ainda agora, minutos depois de ter visto e analisado todo o enredo da fall season fico me perguntando, “ta, mas e agora?”. House e Cuddy, finalmente, juntos. Carinhos, brincadeiras de casal, sexo... Momentos tipicamente “House” foram quase zero... Wilson traz House de volta por alguns minutos, mas sozinho ele não consegue salvar os 45 minutos da trama. Deixemos o casal Huddy em paz por alguns minutos e vamos nos concentrar nos outros personagens. Talb, como sempre, totalmente dispensável. Não faz, ou diz, algo em todo o enredo que justifique sua permanência... Foreman não fica atrás, sua perseguição por Thirteen em quase todo o episódio é irritante, tanto para ela quanto para os telespectadores... Ele beira o marasmo e nem de longe lembrou o Foreman que batia de frente com House. O novo assistente da Cuddy, que eu nem consegui guardar o nome, é patético. Se ele aparecer mais vezes será extremamente irritante. Chatinho, pegajoso e puxa-saco. Thirteen, como sempre, apagadinha. Depois de descoberta a doença e de passar por toda a crise de aceitação ela voltou a ficar “cinza”, não é uma coisa, nem outra... Ela resolveu sumir do mapa, coisa esperada pelos fans da série, já que a atriz Olivia Wilde está gravando um filme e precisava de um tempo longe da medicina, mas seu sumiço foi injustificado e, aparentemente, não passa de uma fuga da médica. Chase é o único que ainda salva a equipe médica do House.  Enquanto todos os outros foram se apagando, ele é o único que foi crescendo. O personagem, na minha opinião, ganhou mais destaque com a saída de Cameron. Alias, a chatinha (ok, não gosto dela) deve aparecer em alguns eps, mas eu espero que ela não volte pro elenco fixo. Wilson aparece no ep apenas quando tenta entrar em contato com o House, seja pelo telefone, ou pulando a janela da casa do amigo. Palmas pro Wilson, muito mais House que o próprio House.
Até me prolongaria no assunto House e Cuddy, mas não quero revelar muita coisa sobre o enredo.
Momentos pelos quais vale a pena ver o episódio: House falando com o novo assistente da Cuddy pelo telefone e mandando ele usar o próprio cérebro. House estourando (literalmente) uma garrafa de champagne com uma espada samurai. Wilson tentando pular a janela da casa do House e ficando entalado. House falando pelo telefone com o Wilson e imitando uma secretária eletrônica. Chase perguntando pra Thirteen se ela fará sexo com ele (e perguntando novamente no fim do ep, já que ela não respondeu). Neurocirurgião tirando a roupa nos corredores do hospital. Banho ‘especial’ de House e Cuddy, preparado por ele com todo amor, carinho e Listerine.
Momentos pelos quais não vale a pena: Todo o resto.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Ele não está tão a fim de você

Fim de noite no domingo, depois de uma pizza com a amiga. O que fazer? Passar na locadora, claro. Os melhores filmes e os lançamentos mais recentes não estavam lá. Comecei a passar os olhos pelos outros filmes na prateleira, até que me deparei com “Ele não está tão afim de você”. Não ouvi muita coisa sobre o filme, mas no elenco estão Drew Barrymore e Jennifer Aniston, minhas queridinhas norte-americanas. Resolvi alugá-lo, mais pra matar a curiosidade do que por estar interessada na história.
Esperava uma comédia romântica normal, mas não é bem assim. O filme fala sobre um grupo de pessoas (que de algum modo estão interligadas umas com as outras) e suas confusões nos relacionamentos.  Eu iria me enrolar muito pra explicar a sinopse (acreditem, eu tentei e o resultado foi: mais duas páginas de texto), então Ctrl + C e Ctrl + V da wikipédia (com correções e adaptações feitas por mim):
Romântica incorrigível, Gigi sai com Conor, que simplesmente não liga no dia seguinte. Quando ela vai ao lugar onde o rapaz frequenta, conhece Alex, colega de quarto de Conor e que tem uma visão muito clara sobre o mundo, empenhando-se em mostrar a verdade para Gigi numa viagem ao complicado mundo da mente dos homens. Enquanto isso, Conor está enrolado com uma cantora chamada Anna, mas ela gosta mais de Ben, que é casado com Janine que, por sua vez, trabalha com Gigi. A chefe das duas, Beth, é namorada de Neil, que é o melhor amigo de Ben, eles estão juntos há sete anos, mas ele não quer casar. E Mary, melhor amiga de Anna, publicitária que fará anúncios para divulgar o trabalho de Conor, só procura por relacionamentos na Internet.

O filme não tem mocinhos e bandidos, não tem um casal que você torça pra ficarem juntos ou um cara que você torce pra se dar mal. Primeiro porque você se vê nos personagens (pelo menos em algum deles). Gigi é como muitas mulheres, desesperada pra encontrar um ‘alguém especial’ a garota busca por ‘sinais’ escondidos em todos os gestos com os caras que sai, claro que ela acaba se decepcionando 99,9% das vezes, justamente por sonhar de mais. Quem aqui não conhece uma Gigi? Que mulher que nunca ficou frustrada ao esperar o celular tocar e ele não tocou? Que homem nunca usou a desculpa “nos vemos por aí” pra não ter que ligar e sair de novo com aquela garota que é meio sem graça?
Tentar explicar a história do filme é difícil, ainda mais por se tratar de várias pessoas diferentes, com neuras diferentes, vidas diferentes, histórias diferentes, mas com o mesmo problema: relacionamento.
Tenho que concordar que ri de algumas cenas por lembrar de situações que eu mesma vivi, ou que amigas viveram e até mesmo amigos. Alex me pareceu o mais centrado, com verdades (às vezes ácidas) sobre relacionamentos. “Se um homem quiser sair com você, ele irá te procurar. Não importa se viajou, se está ocupado no trabalho, se a avó morreu... Ele não perdeu seu telefone, ele simplesmente não vê motivos pra te ligar.”
Agora, vai explicar isso pras mulheres? Sonhadoras e fantasiando com coisas impossíveis, nós (eu sou mais prática que a maioria das mulheres, mas acho que às vezes também caio na besteira de sonhar com coisas assim. Por isso sou mulher, oras) temos a mania de querer que a vida seja um filme. Ouvimos histórias de romances que deram certo, de homens galinhas que se tornaram os mais fiéis maridos, sonhamos com declarações de amor em horários inesperados e mudanças de comportamento e hábitos que nos irritam. Convenhamos que Alex tem razão: Coisas assim acontecem, mas são excessão, não acontecem a todo momento e com todo mundo. Nós somos a regra, sonhamos em ser excessão, mas não somos. Simples assim.
Fugi do filme e falei de relacionamentos! Tudo bem, isso acontece.. rs
Voltando ao filme, ele vai muito bem até os 45’ do segundo tempo. Desconstruindo fantasias, levantando argumentos, expondo opiniões, provocando tudo aquilo que os filmes, livros e novelas te fizeram acreditar. Mas, como é uma comédia romântica, adivinha como termina?
Todos felizes para sempre? Será? Bem... Não vou entregar o ouro.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Bazinga!

Todo nosso universo estava num estado quente e denso, até que há cerca de 14 bilhões de anos a expansão começou. Espere... A Terra começou a esfriar, os Autótrofos começaram a babar, Neanderthais desenvolveram ferramentas, construímos a muralha (Construímos as pirâmides). Matemática, Ciência, História, revelando os mistérios, de que tudo começou com o Big Bang!


E assim, com essa música esclarecedora sobre a evolução humana, começa a série “The Big Bang Theory”. Um dos seriados mais assistidos no momento, um dos queridinhos de todo viciado ou simplesmente simpatizante de comédias. A produção caiu na minha mão muito por acaso e eu assisti de nariz virado, sem dar importância e cheia de preconceitos. Não dei atenção pras piadas e nem pra interpretação dos atores. Sai espalhando que era uma coisa chata, sem graça, com personagens irritantes e com piadas idiotas. Pois bem, meses depois resolvi dar ‘outra chance’ pra série, sem esperar muito, claro. Pra minha surpresa eu estava rindo alto das caras do Leonard, das manias do Sheldon, das taras do Howard, do bloqueio psicológico do Raj e das tentativas (frustradas) da Penny entender do que eles estão falando.
Uma das coisas que eu mais gosto da série é que, muito dificilmente, ela irá se tornar uma ‘moda’. Ela não tem caras gostosos e mulheres de mini-saia, não tem vampiros sarados ou caçadores sarcásticos, nem adolescentes na escola disputando a fama ou super-heróis metidos a galãs. Não. São quatro NERDS, no mais especifico sentido da palavra. São viciados em quadrinhos, em filmes de ficção cientifica, em miniaturas de personagens (como Hulk, Darth Vader e Spok) e são cientistas. Sheldon é Doutor em física teórica, Leonard tem doutorado em física experimental, Raj é Doutor em astrofísica e Howard tem ‘somente’ um mestrado em Engenharia (embora ele sempre tente se justificar dizendo que é um mestrado na MIT – Massachusetts Institute of Technology). Penny, a garota gostosa e normal (embora pareça burra perto dos quatro) é garçonete e apenas anda com os cientistas por morar do outro lado do corredor. As piadas são cheias de referências, seja a Star Wars, Star Trek, Senhor dos Anéis, super heróis ou games, os quatro amigos se divertem mais em uma loja de quadrinhos do que em uma boate. O engraçado é ver como eles criam um próprio universo, onde eles são completamente normais e Penny é a estranha. Mesmo com um abismo de diferenças entre eles, Leonard se apaixona por Penny no instante em que a vê, todos sabem que é praticamente impossível os dois ficarem juntos, mesmo assim, o cientista não abandona sua paixão (quase fixação) pela garçonete. Mas (sempre tem um ‘mas’) a química entre os dois é tão envolvente e única, que o relacionamento acaba se tornando inevitável. Sheldon Cooper (que divide o apartamento com Leonard) é, de longe, o mais excêntrico entre os excêntricos. Ele senta sempre no mesmo lugar do sofá, tem um cardápio fixo (e que não pode ser alterado) sobre o que comer em cada dia da semana, tem o controle sobre o termostato do apartamento, não tem o menor jeito com qualquer outro ser humano e o mais importante: Não entende sarcasmo. Por isso mesmo inventou um jeito próprio de fazer piadas. Ao terminar de fazer uma piada, o Dr. Cooper acrescenta um “Bazinga” ao final, pra seus companheiros saberem que foi uma brincadeira, caso contrário, seria impossível identificar sua ironia.









Recomendo “The Big Bang Theory” pra todos os nerds (ou simplesmente simpatizantes). As piadas são quase inocentes, ao mesmo tempo são cheias de referências, não apenas de jogos, filmes ou quadrinhos, mas também de teorias físicas, cientistas e experimentos famosos.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Dia da Toalha “Adeus, e obrigado por todos os peixes!”

Ontem, dia 25 de maio, foi o Dia Internacional da Toalha!

Mas hein? Dia da Toalha? O que é isso?

Se você não sabe o que é o Dia da Toalha, tudo bem, Don’t Panic! Foi exatamente o que eu me perguntei na primeira vez que eu vi esse dia, há uns três anos atrás. O Dia da Toalha também é conhecido como dia do “Orgulho Nerd” e é uma homenagem a Douglas Noel Adams (ou DNA, para os íntimos), o gênio que criou a série de livros “O Guia do Mochileiro das Galáxias”. Eu sei, eu sei... Esse é um blog sobre filmes e seriados, por que eu deveria ‘perder’ meu tempo falando sobre livros?

Bem, conheci a série de livros pelo filme. Não é o melhor filme de todos os tempos, na verdade não é um filme que você queria assistir várias vezes, mas é legal, proporciona várias risadas... O longa vale a pena, principalmente, por um dos personagens principais. O que seria dos mochileiros sem o maravilhoso Marvin? Marvin é um robô, mas não pense que ele seria parecido com o C3PO ou R2D2... Não! Marvin é um robô com personalidade genuinamente humana e não é das melhores personalidades, devo dizer. Entre os fãs, ele é carinhosamente chamado de “andróide paranóide”, o motivo? Bem, ele um tanto quanto maníaco depressivo...

Basicamente a série começa com o fim da Terra. Artur Dent é o único terráqueo que consegue escapar da destruição do nosso planeta graças a seu melhor amigo (que ele descobre ser um ET), ambos vão parar em uma das naves dos caras maus que destruíram a Terra. A partir daí temos uma série de viagens espaciais cheia de sarcasmo e bom humor (e o mau-humor do Marvin, claro)... O filme tentou condensar uma trilogia de quatro Livros (que, por mero acaso, são cinco) em 1h50, por isso mesmo o resultado não foi dos mais maravilhosos, mas nem por isso deixa de ser interessante. Algumas coisas são diferentes nos livros e no filme, mas isso não é novidade, quem está acostumado com adaptações sabe que as coisas sempre saem diferentes. O próprio DNA é um dos roteiristas do filme, então não deveríamos esperar menos do que muitas risadas e ficção cientifica de primeira qualidade.

Pra quem ainda dúvida do sucesso dessa coleção de livros, experimente ir até o Google (o dono de todas as respostas) e digitar “A resposta para a vida, o universo e tudo mais”, pode ir, eu espero.

...

Eai? A resposta foi 42? Está vendo, até o todo poderoso Google se rendeu a lógica irrefutável de que a resposta é 42! Qual é a pergunta? Bom, isso já é outra história...

Abaixo uma das minhas cenas (do filme e do livro) preferidas. A vida e a morte da baleia cachalote (e do vaso de petúnias):

1, 2, 3, testando...



Sim, você está visitando “mais um” blog sobre seriados e filmes. O mundo não precisa de outro blog sobre isso, mas quem liga? Não será um blog igual aos outros, não vou passar meus dias procurando novidades sobre milhares de séries (a maioria que eu nem assisto) pra atualizar fãs sobre enredos, elenco e etc... Mesmo porque eu tenho mais o que fazer (mentira) da minha vida e eu acho, realmente, que não vou conseguir manter esse blog constantemente atualizado pra acompanhar as notícias diárias dos seriados e filmes mundo a fora.

Agora que eu já disse o que eu não vou fazer, acho melhor começar a dizer o que de fato será feito. Esse blog será de criticas (amadoras, obviamente) sobre algum filme ou série que faça sucesso ou que eu goste (ou não goste). Serão comentários de uma fã apaixonada ou de alguém que odeia determinado filme ou série. Mesmo porque não faz sentido escrever sobre algo que não me causou nenhuma emoção. Não teria graça, não é?

Eu vejo vários sites de divulgação de séries, mas vejo poucos com opiniões e argumentos válidos sobre o enredo e andamento da história. Não sou dona da verdade (embora, às vezes, ajo como se fosse), portanto todos têm o direito de discordar de mim, e eu tenho o direito de te achar um idiota por discordar de mim... 

Acho que é melhor eu me apresentar. Meu nome é Camila, tenho 22 anos, sou formada em jornalismo, viciada em chocolates, seriados, filmes, internet, coca-cola e passa-tempo (to falando da bolacha). Sou chata, egoísta, um tanto egocêntrica e dona de uma personalidade difícil, mas no fundo, eu sou um amor... Mas sempre há que discorde.
Preparados? Espero que sim... 

Ah sim, falta explicar o motivo do nome. O primeiro nome que eu pensei, foi “Everybody Lies”. Essa é uma das frases mais recorrentes no seriado House MD. Uma das minhas séries preferidas, obviamente. ‘Todo mundo mente’ é a única coisa sobre a condição humana que não é variável e não tem exceções. Como o nome já estava sendo usado, quebrei a cabeça por horas pensando em um novo nome... Pensei em Arquivo-X em Quinta Dimensão... Mas já estavam ocupados... Então comecei a fazer trocadilhos, bem idiotas, com nomes de seriados... Entre os piores estava: “The Big Supernatural Theory”, não é tão ruim assim, né? Finalmente surgiu “Serie and the City”, trocadilho bobo com a série “Sex and the City”, mas que eu achei que ficou bem sonoro...

Nome e objetivos explicados, agora é só aguardar o próximo episódio.

Ps. Pra quem não mora em SP, saiba que ‘bolacha’ é biscoito recheado.
Ps². Como é o primeiro post, não vou escrever sobre nenhum filme ou seriado.