quarta-feira, 16 de junho de 2010

Bazinga!

Todo nosso universo estava num estado quente e denso, até que há cerca de 14 bilhões de anos a expansão começou. Espere... A Terra começou a esfriar, os Autótrofos começaram a babar, Neanderthais desenvolveram ferramentas, construímos a muralha (Construímos as pirâmides). Matemática, Ciência, História, revelando os mistérios, de que tudo começou com o Big Bang!


E assim, com essa música esclarecedora sobre a evolução humana, começa a série “The Big Bang Theory”. Um dos seriados mais assistidos no momento, um dos queridinhos de todo viciado ou simplesmente simpatizante de comédias. A produção caiu na minha mão muito por acaso e eu assisti de nariz virado, sem dar importância e cheia de preconceitos. Não dei atenção pras piadas e nem pra interpretação dos atores. Sai espalhando que era uma coisa chata, sem graça, com personagens irritantes e com piadas idiotas. Pois bem, meses depois resolvi dar ‘outra chance’ pra série, sem esperar muito, claro. Pra minha surpresa eu estava rindo alto das caras do Leonard, das manias do Sheldon, das taras do Howard, do bloqueio psicológico do Raj e das tentativas (frustradas) da Penny entender do que eles estão falando.
Uma das coisas que eu mais gosto da série é que, muito dificilmente, ela irá se tornar uma ‘moda’. Ela não tem caras gostosos e mulheres de mini-saia, não tem vampiros sarados ou caçadores sarcásticos, nem adolescentes na escola disputando a fama ou super-heróis metidos a galãs. Não. São quatro NERDS, no mais especifico sentido da palavra. São viciados em quadrinhos, em filmes de ficção cientifica, em miniaturas de personagens (como Hulk, Darth Vader e Spok) e são cientistas. Sheldon é Doutor em física teórica, Leonard tem doutorado em física experimental, Raj é Doutor em astrofísica e Howard tem ‘somente’ um mestrado em Engenharia (embora ele sempre tente se justificar dizendo que é um mestrado na MIT – Massachusetts Institute of Technology). Penny, a garota gostosa e normal (embora pareça burra perto dos quatro) é garçonete e apenas anda com os cientistas por morar do outro lado do corredor. As piadas são cheias de referências, seja a Star Wars, Star Trek, Senhor dos Anéis, super heróis ou games, os quatro amigos se divertem mais em uma loja de quadrinhos do que em uma boate. O engraçado é ver como eles criam um próprio universo, onde eles são completamente normais e Penny é a estranha. Mesmo com um abismo de diferenças entre eles, Leonard se apaixona por Penny no instante em que a vê, todos sabem que é praticamente impossível os dois ficarem juntos, mesmo assim, o cientista não abandona sua paixão (quase fixação) pela garçonete. Mas (sempre tem um ‘mas’) a química entre os dois é tão envolvente e única, que o relacionamento acaba se tornando inevitável. Sheldon Cooper (que divide o apartamento com Leonard) é, de longe, o mais excêntrico entre os excêntricos. Ele senta sempre no mesmo lugar do sofá, tem um cardápio fixo (e que não pode ser alterado) sobre o que comer em cada dia da semana, tem o controle sobre o termostato do apartamento, não tem o menor jeito com qualquer outro ser humano e o mais importante: Não entende sarcasmo. Por isso mesmo inventou um jeito próprio de fazer piadas. Ao terminar de fazer uma piada, o Dr. Cooper acrescenta um “Bazinga” ao final, pra seus companheiros saberem que foi uma brincadeira, caso contrário, seria impossível identificar sua ironia.









Recomendo “The Big Bang Theory” pra todos os nerds (ou simplesmente simpatizantes). As piadas são quase inocentes, ao mesmo tempo são cheias de referências, não apenas de jogos, filmes ou quadrinhos, mas também de teorias físicas, cientistas e experimentos famosos.

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1 comentários:

Diego Segura disse...

Putz, essa série parece ser realmente boa. Tô com a primeira temporada em casa e só me falta tempo pra assistir.. Hehehe

16 de junho de 2010 às 19:10